Obesidade Infantil: O que fazer?

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obesidade infantil é caracterizada por um excesso de gordura corporal em crianças de até 12 anos, sendo considerado sobrepeso quando o peso da criança está, no mínimo, 15% acima do peso de referência para a sua idade. O diagnóstico também pode realizado através do IMC (índice de massa muscular).

obesidade já pode ser considerada o problema crônico mais prevalente entre as crianças do planeta. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 41 milhões de pequenos com menos de 5 anos estejam acima do peso – número que engloba tanto países desenvolvidos como aqueles em desenvolvimento.

No Brasil, uma em cada três* crianças de 5 a 9 anos está acima do peso. Projeções da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que até 2025 o número de crianças com sobrepeso e obesidade pode chegar a 75 milhões, caso nada seja feito.

* Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Doenças Associadas

A obesidade infantil aumenta o risco de complicações como:

  • Doença cardíaca precoce
  • Síndrome metabólica
  • Depressão
  • Diabetes tipo 2
  • Asma
  • Distúrbio do sono
  • Esteatose hepática não alcoólica
  • Baixa autoestima
  • Colesterol alto
  • Hipertensão

Fatores de Risco

O excesso de peso em crianças pode surgir pela combinação de alguns fatores, como:

  • Dieta rica em gordura saturada e alimentos industrializados
  • Sedentarismo
  • Fatores psicológicos como o estresse
  • Histórico familiar de obesidade
  • Doenças Hormonais
  • Medicamentos a base de corticoides

Fonte: https://petenfermagem.jatai.ufg.br/n/117453-junho-mes-de-conscientizacao-contra-a-obesidade-infantil

Prevenção e cuidados com os pequenos:

Os hábitos alimentares das crianças são formados ainda na barriga da mãe e se estendem nos primeiros anos de vida. Para evitar que se tornem adultos com excesso de peso (obesos ou com sobrepeso), os pais devem contribuir para que seus filhos tenham uma alimentação adequada e saudável.

A prática de atividades físicas é fundamental para todas as etapas do desenvolvimento infantil e auxilia no equilíbrio do balanço energético e, consequentemente, na prevenção e tratamento da obesidade e de doenças relacionadas à obesidade nesta fase da vida.

Informar e esclarecer sobre a importância de uma dieta saudável para a manutenção do peso é um dos pilares de qualquer programa de combate à obesidade. No caso das crianças e jovens, muitas vezes a reeducação alimentar deve ser direcionada para toda a família.

Os pais devem aprender a se alimentar bem se quiserem que seus filhos façam o mesmo, assumindo a responsabilidade de escolher os alimentos mais adequados, estabelecer horários definidos para as refeições, desestimular os “beliscos” e a compulsão.

5 dicas de alimentação mais saudável

1. Dê o exemplo

É importante que as crianças tenham um bom modelo de comportamento dentro de casa. Se elas percebem que seus pais ou responsáveis comem direitinho, elas também vão querer participar desse cenário. É claro que as porções são diferentes, mas a comida deve ser a mesma para todos.

2. Prato saudável tem variedade de cores

Uma alimentação saudável é rica em proteínas, carboidratos não refinados e gorduras boas, além da presença de frutas e vegetais. O famoso “prato colorido” faz a refeição ficar nutritiva e saborosa!

3. Não force e não substitua

Quando a criança não estiver com fome não é preciso insistir ou utilizar de prêmios ou castigos para que ela coma o que os pais ou cuidadores acreditam que seja o necessário para ela. É importante distinguir os sinais de fome de outras situações de desconforto da criança como sede, sono, frio, calor ou fraldas sujas.

4. Mantenha a rotina

Sirva as refeições e lanches por volta dos mesmos horários todos os dias. Você poderá dar leite ou suco de fruta natural nos lanches, mas ofereça água entre eles. Permitir que o seu pequeno se “encha” de sucos, leite ou lanches ao longo do dia poderá reduzir seu apetite para a comida, além de trazer importantes repercussões nutricionais.

5. Minimize distrações 

Desligue a TV, celulares e outros jogos eletrônicos durante as refeições. Isso ajudará a criança a focar na comida. Tenha em mente que as propagandas na TV podem também estimular desejo por outros alimentos menos nutritivos.

Conclusão

Os pais têm papel essencial neste processo, transmitindo informações sobre os alimentos, bem como servindo de modelo com seus comportamentos durante as refeições e suas reações frente a  novos alimentos. A família é responsável pelo primeiro contorno do perfil alimentar e transmite o modelo familiar oriundo de cada cultura.

 

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